Vivemos contando histórias.
Umas que realmente aconteceram. Que são fatos.
Outras que inventamos por brincadeira ou ficção e ainda tem aquela... mentirinha.
Tudo são histórias.
A verdade é que a comunicação está presente e faz parte do homem desde sempre.
Primeiro com gestos e grunhidos e depois... a fala.
A partir dela desenvolvemos uma língua e um código escrito.
E com esse código chegamos aos livros.
POR FALAR NISSO...
Palavras!
Cuidado com as palavras;
Com as que dizes e,
Principalmente
Com as que escreves.
Dedicatórias
Cartões
Cartas de amor,
Com o passar do tempo
Podem virar epitáfios.
Mas, e os poemas?
Bem, esses não têm destinatário.
Seu endereço são as estrelas,
Qualquer rua
Qualquer bairro
Qualquer lugar...
Em qualquer tempo.
Por falar nisso
Quem sabe o CEP da eternidade?
(Poema POR FALAR NISSO de Colmar Duarte - parte integrante da obra O Jardineiro Cego & Mamboretá - Ed. Movimento, Porto Alegre)
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