Olá!!!!

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Quem sou eu?

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Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil
Contadora de histórias e escritora de literatura infanto-juvenil. GOSTO de contar histórias, do pôr-do-sol no Gasômetro, de desenho animado, da Feira do Livro, da História do RS, das cores roxo, preto e branco, de melancia, saladas verdes e massas, de sair com os amigos, de passear com a família, da comida da minha mãe, de dormir tarde, de acordar mais tarde ainda e de viajar!!!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

6º Livro BETO e FÊ

O CÓDIGO DA LUZ!!!

Já passava da meia-noite quando Beto, Fê, Antônio, Toshio, Bel e Fabiano chegaram em frente à catedral. No entanto, duvido que alguém os reconheceria naqueles disfarces. As aulas de teatro do Antonio estavam realmente servindo para alguma coisa e aquele figurino de mendigos haviam ficado perfeitos. Eles chegaram e sentaram-se na escadaria da catedral. Conversando....  mas não fazendo muita zueira, que era para não chamarem a atenção dos guardas do Palácio Piratini.
                O mais difícil agora era como entrar lá na Sala Farroupilha, aquela que tinha a porta secreta.  Mas como ter acesso às passagens secretas?  Sabiam que ali na catedral havia uma delas.  Ficava atrás do Túmulo de Dom João Becker. Ele era o carinha que havia começado a construir a catedral em 1921, justamente quando o palácio havia sido concluído. A passagem ficava atrás da lápide dele.
                Talvez, fosse melhor, eles entrarem  pelo  Solar dos Câmara! Pular a grade, passar pelos seguranças, quebrar aquela porta do sec. IXX , entrar no baú da Viscondessa de São Leopoldo e descer as escadas secretas....  Impossível...  e muuuuuuita mão!!!
                E se eles voltassem lá no Monumento ao Expedicionário? Talvez ainda se lembrassem do trajeto que haviam feito anteriormente quando estiveram na Sala Farroupilha da primeira vez, no  Segredo da Moeda? Foi quando caíram naquela portinhola e enfrentaram túneis escuros, e lesmas, e escadas... A próposito,  a escada não estava mais lá!!!  Ela desmoronou naquele mesmo dia. Ai, ai... também não dava!
                - Aí, galera! – falou Antônio daquele jeito de Antônio mendigo, debochando – E  se a gente cavocasse, fizesse um buraco...  sei lá!
                A turma se olhou.  Tudo bem! O Antônio era o Antônio. E não podia se espera muita coisa séria dele...mas era um momento sério. E cavocasse?
                - Ai, Tôninho... Qual  é? Tirando onda assim?
                - Tá¸princesa Bel,  foi mal... aí... ó.
                E  saiu de perto da galera. Aliás já estava na hora. O Antônio só estava ratiando, ultimamente.  Desde a  casa do Beto até ali que ele não dava uma dentro. Se não fosse pelo  figurino ...  Já era! E foi quando ele saiu de perto da galera e foi sentar na outra escada, a que ficava ao lado, que ele se salvou o dia, ou melhor: A NOITE!
                Ele estava lá, meio emburrado, atirado...  se espixando pra trás, e se escorou na porta. Tipo “tô nem aí pro mundo”. “Que se explodam  todos vocês.” E não é que portão de ferro tava aberto? Pois é! Agora não me pergunte por quê? Só sei que quando ele se escorou o que a galera ouviu foi aquele nheééééeé...
                Imagina!
                Só deu neguinho pulando!
                Primeiro de susto. Depois de medo. E depois... de pavor! O primeiro foi o Toshio
                - Quem deixou isso aberto?
                - Sei lá! Mas já que tá aberto... – falou Beto pegando na mão da Fê e já indo até o portão.
                Antônio abriu os braços e saltou na frente do portão:
                - Alto lá! Eu que abri... eu que sei... eu que entro... eu que...
                Que eu que. Adivinha se a Fê esperou ele terminar? Passou pelo lado e empurrou o portão.
                Menos de trinta segundos já estavam todos lá dentro. Inclusive o descobridor do portão.
                Bem agora faltava a outra porta. Porta pesada. De madeira talhada e que... Que estava aberta!             Pois é, enquanto Fabiano sugeria explodir a porta e Beto protestava porque era patrimônio, e apontava a grade que havia a cinco metros acima. Seria melhor escalar. Quebrar o vidro e passar por lá.  Quero lembrar o leitor que eles faziam tudo isso cochicando pra não chamar a atenção de ninguém e que o Antonio ainda estava reclamando  por terem passado por ele e as gurias, bem.... elas tentavam acalmar os guris. Concorrência.
                O Toshio que estava sempre sobrando no barraco acabou com o bochincho.
                - E se a gente passasse pela porta mesmo... tá aberta.  – apontou.
Espera aí... alguém estava facilitando a entrada. Mas a euforia era tanta que eles nem se importavam... a não ser Beto.  Tinha a nítida sensação que alguém estava observando. E estavam
                Alguém que abriu o portão, que abriu a porta e agora estava escondido atrás da coluna de basalto rosa. E também  estava esperando que  eles entrassem um a um entrasse no túmulu de Dom João Becker... passassem  pelos restos do  caixão podre, vissem  os ossos e crânio daquele que deu início a construção da catedral metropolitana e saíssem novamente num túnel... Túnel que liga a Catedral metropolitana Nossa Senhora Madre de Deus a Sala Farroupilha... SECRETA...  PERDIDA NO TEMPO... e PROCURADA POR MUITOS!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

PAPEL MACHÊ

Fiz um barco de papel
E fui com ele pro mar
Botei dentro um sonho
COMECEI A COCHILAR!

O barquinho se embalava
Mundo aberto só pra mim
Mas papel não vive n’água
Que medo agora ... é o fim!


Sonho afundando molhado
Era uma vez um barquinho
ACORDEI! O papel molhado 

Papel machê - Fiz um passarinho!


 Poema: Léia Cassol / Ilustr.: Wagner Passos  
 Colaboração: Vitória Mealho

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Hoje!

Nem sempre aquilo que sonhamos é o que acontece. Isso ocorre porque as nossas realizações não dependem só de nós, mas também dos outros e de mais um montão de coisas que podem interferir, desde uma chuva, para atrapalhar um passeio ou até uma doença grave, que acaba atrapalhando toda a família.
Na minha vida isso também é assim. Tenho vários sonhos, vários meeeesmo. Sou uma IDEIOTA. Estou sempre mirabolando alguma coisa. Mas, nem sempre é possível por em prática... fazer acontecer. E isso às vezes me deixa triste. Beeeeeem triste. O bom, é que como tenho muitas ideias, logo aparece outra para substituir a tristeza que eu estava sentindo e já fico animada novamente. Agora, de onde vem minhas ideias? Da galera! Do dia-a-dia nas escolas. Dos bate-papos legais e claro do grande desejo que tenho de saber sempre mais. Beijo galera!



sexta-feira, 1 de julho de 2011

Motivar à leitura!

 Ontem recebi um e-mail de uma dedica professora do município de Cachoeirinha. Ela conta em poucas palavras que estão se divertindo com as histórias e aguardando minha visita na Feira do Livro da Escola Castro Alves. Ah, e mandou fotos das produções que já estão sendo realizadas.

Isso é motivação!  É querer, fazer, mobilizar e participar ativamente da proposta. Estar inserido no projeto. Fazer parte dele. SER não só exemplo, mas a proposta em si. Curtir, brincar. Por que não?

Incentivar é diferente. É viabilizar. Promover. Possibilitar a ida dos autores até as escolas. A prefeitura de Cachoeirinha, através das ações desenvolvidas pela Secretaria de Educação, está incentivando a leitura com o projeto Livro Lido. Projeto forte, eficaz e acima de tudo, envolvente. E é justamente esse projeto que esta possibilitanto a minha ida à essa escola. Que legal!

Obrigada à professora Adriana Lessa, que com tanto carinho me enviou as fotos. Obrigada aos profissionais da educação envolvidos nesse lindo projeto e que me deram a chance de participar dele.

Estarei com vocês não pelo trabalho, mas pela motivação que temos: A ARTE E A EDUCAÇÃO!!!

Quero ser criança sempreeeeeeee!!!!!

Bj da Léia Cassol